Passar para o Conteúdo Principal

Património natural

Sines é um concelho privilegiado do ponto de vista natural, nomeadamente no seu recorte de costa.

Património Natural

Zonas protegidas

A faixa litoral entre São Torpes e o sul do concelho de Sines está integrada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. A norte do concelho, a zona húmida da Lagoa da Sancha, outro elemento de grande valor natural, está integrada na Reserva Natural da Lagoa de Santo André e da Sancha.

Ilha do Pessegueiro

A falésia litoral, especialmente a sul do Porto Covo, onde afloram dunas consolidadas e a Ilha do Pessegueiro, é uma das áreas mais valiosas do concelho do ponto de vista ecológico e paisagístico. A ilha é, além disso, um local de dormitório e nidificação de aves (gralha, gaivota, corvo-marinho, etc.), algumas delas ameaçadas de extinção.

Praias e dunas

As praias são o principal recurso natural do concelho. Os grandes areais, a norte, e as pequenas praias entrecortadas pelos rochedos da falésia, a sul, dão uma grande variedade de ambientes e paisagens aos 30 quilómetros de costa de Sines. As dunas, que ocorrem predominantemente a norte da Ribeira dos Moinhos e a sul da Ribeira da Junqueira, constituem ecossistemas muito sensíveis.

Albufeira de Morgavel e ribeiras

Os troços finais de algumas linhas de água e os charcos temporários que formam, assim como a Albufeira de Morgavel, são também muito importantes para a fauna ribeirinha e aquática. Os vales das ribeiras da metade sul do concelho possuem uma vegetação natural de bastante interesse e que desempenha importante papel na estabilização e proteção do solo. É conhecida a existência de lontras nas Ribeiras de Morgavel e Junqueira. A norte do concelho, os principais cursos de água a assinalar são a Ribeira dos Moinhos e a Ribeira da Sancha.

Lagoa da Sancha

A Lagoa da Sancha, zona húmida localizada no norte do concelho, junto ao mar, partilha o ecossistema da Lagoa de Santo André e é muito valiosa para as aves migratórias (a lagoa alberga uma colónia de garça-ruiva).

Morfologia e geologia

No território do concelho distinguem-se três grandes unidades morfológicas: a planície litoral, o relevo residual do maciço de Sines (que apenas sobressai no Monte Chãos) e a escarpa oriental, que limita a planície litoral e é parte do maciço da Serra do Cercal. A costa, que o cabo de Sines separa em dois setores algo diferenciados - mais arenoso a norte, mais rochoso a sul -, é um outro elemento importante da morfologia. A principal origem de materiais pétreos do território municipal é a pedreira de Monte Chãos, explorando os gabro-dioritos.

Clima

O clima do concelho tem um caráter mediterrânico acentuado, que a influência atlântica modera em alguns aspetos. Assim, verifica-se que o regime termopluviométrico é tipicamente mediterrâneo, mas a variação da humidade do ar (sempre alta ao longo de todo o ano) e a incidência de nevoeiros e neblinas revelam a influência atlântica. Os rumos de ventos que registam maior frequência são o N (dominante no Outono) e NW (dominante no resto do ano). Os ventos dominantes de NW transportam massas de ar marítimo carregadas de humidade.